terça-feira, 31 de julho de 2007

A ti...




Naquele tempo
naquela cidade
naquele bar
naquela casa
naquele assento
naquele mar
naquela praia
naquele parque
naquele banco
naquele carro
naquela escada
naquele tormento
naquele momento
naquele vão
não foi em vão
não foi momento.

Naquele beijo
Feito de sol
Naquela lágrima
Feita de lua
Naquele suspiro
Feito de vento
Naquele momento
De eternidade
Naquela dor
De felicidade

O amor urgente
Feito de lua sal e maresia
Faz-se presente
Faz-se magia
Em cada primeiro beijo
De amor serenado

Naquele amor proibido
Toda a gente conta
Que uma andava tonta
E outro tonto mantido

E neste leito eterno
Neste mar
Neste luar
Neste sol e…
Neste momento

Te aprendo a amar
Em cada renovado
Primeiro gesto
Primeiro sim

Rolamos no mar
Bebemos luar
Gememos todas as formas
Do verbo AMAR
Conjugado sempre no presente:

Nós amamos
Nos amamos
Amor sem nós.

Quando eu nasci...



Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
José Régio

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Ateu do deus dos donos da igreja...

O Concílio criou, por momentos, uma forte respiração de Es­perança, logo seguida de uma aparente­ asfixia. Mas, entre tudo o que de ma­ra­vilhoso aconteceu no último concí­lio ecuménico, foi a inesperada consti­tui­ção conciliar Lumen Gentium que restituiu à Igreja o primado do Povo de Deus, invertendo de uma assentada a pirâmide clerical que punha o Papa aci­ma de tudo, e o Bispo em cada locali­da­de no topo de tudo, e em cada paró­quia os Padres à frente de tudo. Mas não é o que ainda agora acontece? Pa­re­ce, mas não é… mas é!
O “sistema” clerical já não funciona. Já não se aguenta. É um cadáver, um fóssil com os dias contados. O Concílio acabou com a pirâmide, inverteu-a. Virou-a com o bico para baixo.
Mas não há ainda padres a mais? É verdade que eles são cada vez menos. São uma espécie em vias de extinção e não há movimento ecológico ou de protecção de espécies que os salve da extinção. E a Igreja? Essa continuará a ter ministérios: bispos, presbíteros e diáconos e uma multidão de ministérios intermediários. Uns que já existem, outros a criar. A Igreja é um povo, o Povo de Deus, e os minis­té­rios são serviços ao serviço do Povo, desde o ministério do Bispo de Roma que na cadeira-de-Pedro preside à co­mu­nhão das Igrejas, até ao Bispo de cada Igreja Local com o seu Presbitério e os Diáconos entre nós ainda a rein­ven­tar. A Igreja, que dos Leigos recebe o nome e o conteúdo, é um povo. Uma democracia? Igreja-Democracia? Não, no sentido político, não, tal como tam­bém não é uma monarquia. É o Povo de Deus no sentido bíblico , es­ca­tológico: um Povo de Santos, Povo de Pro­fe­tas, o Povo Sacerdotal. Mas os Pa­dres é que são os sacerdotes? Não andamos para aqui cheios de paciência (calados demais) com os mandos e desmandos dos bispos e dos Padres que em nome de um funcionalismo e de funcionalidades fazem gato sapato do Povo de Deus? Não, o Cristo é o único sacerdote. O Cristo, cabeça e corpo, isto é, Ele e Nós, Nós nEle, Ele em-Nós. Impropriamente fa­lan­do, o ministério episcopal e presbite­ral mais tarde, muito depois da Carta aos Hebreus, e na sequência, por qu­an­to presidiam à Assembleia da Euca­ristia in nomine Domini, representam Cristo, cabeça da Igreja. Mas não cons­tituem um sacerdócio próprio. Próprio, conforme o ensino dos Apóstolos, é o sacerdócio de Cristo, cabeça e corpo, repito, Ele em-Nós, Nós nEle. A distinção dos dois sacerdócios, dos Padres e dos Leigos, é esta, não há outra. Povo Sa­cer­dotal.

O caminho traçado pela Lúmen Gentium é um itinerário apenas começado. Os velhos ví­cios do ritualismo e legalismo regres­saram rapidamente com grande dano pastoral. No século XIX dizia-se que os grandes avanços litúrgicos aconte­ciam por "desobediências" ousadas e corajosas. Hoje acontece o mesmo, pa­ra o melhor ou para o pior, pois tanto de­paramos nas nossas igrejas com belas e vivas celebrações como não pou­cas vezes estamos condenados a mo­nótonos, repetitivos e enjoativos actos litúrgicos incentivados pelo actual papa.
Claro que ninguém é dono da Liturgia, começando pelo Papa que tem as chaves do Reino, não só ele!
Por ser o Por­teiro, não é a Porta e também não é o dono da Casa. Toda esta dialéctica só encontra saída na liberdade dos filhos de Deus, sempre contrariada pelos dou­tores da Lei hoje tão chatos como foram nos dias de Jesus...
Senhores bispos as paróquias não são tabuleiros de xadez. Senhores padres, as paróquias não são benefícios para manter empregos mais ou menos rentáveis. E o povinho, os ministérios? Paleio de quem quer chegar a uma paróquia, ter tudo organizado, organizar à sua maneira e queixar-se do trabalho e de que os leigos não fazem nada…
Também desse Deus sou ateu. O meu deus é o de Jesus de Nazaré, o “homem”, o “Filho do homem” que se compadece das multidões.

Que fazer face às tristes regressões e estagnações que nos amarguram, ou azedam? Paci­ên­cia? Sim, mas a paciência que junta a espera com o inconformismo e a luta de quem não pode ficar desorientado nem inactivo.

sábado, 21 de julho de 2007

São os loucos de Lisboa que nos fazem duvidar...

Passar cinco horas da vida de um parlamento, em que a temática era o estado da nação, a esgrimir opiniões pouco fundamentadas acerca da liberdade é , no mínimo, preocupante. Se o estado da nação é ou não resumido ao facto de o governo, na pessoa do seu primeiro ministro, ser ou não coercivo das liberdades dos cidadãos e dos parceiros sociais… se há listas de grevistas para levantar processos … se se tiram ou não fotografias a manifestantes, se a preocupação de um primeiro ministro são os apupos se “não fui eu, foi o senhor ministro da administração interna”… se não há provas mas há suspeitas,… para no fim “eu não aceito “ … “eu não admito… lições de liberdade vindos da sua bancada”…

Que se passa? Quais são as regras da nossa democracia? Posso ou não estar a escrever estas “baboseiras”? Tudo isto é sintoma de uma insegurança que tem muito mais a ver com o mal viver da arraia miúda que se se manifesta é porque não está contente, que se apupa é porque não gosta ou é manipulada, que se faz greve é porque luta e se não faz é porque não quer perder o emprego ou o salário de um dia de trabalho. Tudo isto tem mais a ver com a instabilidade, com a falta de pão, para que alguém ralhe nesta casa com razão.

E… por favor … poupem-nos estas misérias… dêem-nos razões para acreditar para que não seja necessário coagir-nos nas nossas liberdades. “são os loucos de Lisboa que nos fazem duvidar…”

Não sei se não valeria mais a televisão ter-nos mostrado os senhores deputados que estavam a dormir ou a conversar acerca do wisky que iriam beber no fim da sessão (que custa mais que o aumento das reformas ou dos salários).

quinta-feira, 19 de julho de 2007

OBRIGADO MEU DEUS ...

Um cruzamento com stop. 11 horas da noite. Do lado esquerdo uma recta de 100 metros com uma visibilidade excelente. Paro, como habitualmente, olho a esquerda e a direita… nada! Avanço e … vindo do nada… uma moto passa-me pelo lado esquerdo como um relâmpago. Tremendo, assustador… gelou-se-me o sangue nas veias. Não deu para perceber a cor do veículo, ou a figura do ocupante ou ocupantes. Saiu do nada e entrou no nada. A velocidade era impressionante. Valeu a perícia de quem conduzia… o instinto ou não sei o quê. Não parei, não disse nada e 100 metros mais à frente dei comigo a dizer… “obrigado meu Deus”… impensado… inexplicável como decorreram aqueles acontecimentos. Se aquela moto me batesse por trás ou de lado não consigo imaginar sequer o que aconteceria. E eu era culpado.

“Obrigado meu Deus!”

Sim, esse Deus eu creio, e estou-me pouco importando se existe ou porque existe. Deste eu não sou ateu. Relaciono-me com ele de forma afectiva. Não negoceio com ele nem tenho necessidade de me esconder dele. E continuo a viver como se ele não existisse. Nessa noite fui mais uma vez feliz. E se alguém ler este texto (o que duvido) e me chamar pouco profundo, pouco científico, pouco teólogo… a ele eu responderei com esta fé de carvoeiro de quem se sente amado. Quanto ao resto, a outras formas de procurar este Deus esquivo (ou não) que se procura nas grandes coisas, sendo pequeno… ou se procura nas pequenas sendo grande … eu encontrei-o mais uma vez, mesmo quando o procurei negar.
Esta é a história de um alpinista que vai circulando na internet sob a forma de apresentação.
Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua.
Começou a subir e o dia começou a escurecer e a ficar cada vez mais tarde.
Porém ele não se tinha preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.
Escureceu... e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha.Era impossível conseguir ver um palmo à frente do nariz... não se via absolutamente nada.
Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede" e apenas a 100 metros do topo, ele escorregou e caiu...
Caía a uma velocidade vertiginosa, só conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão.
Ao cair sentia apenas uma terrível sensação de estar a ser sugado pela força da gravidade e nesses angustiantes momentos, passaram pela sua cabeça todos os momentos felizes e tristes que ele já tinha vivido.
De repente, sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade.
Como todo alpinista experimentado, tinha cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que tinha fixado na sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, o desespero fá-lo gritar:
- Oh, meu Deus! Ajuda-me! Por Favor!
Uma voz grave e profunda respondeu:
- O que queres de Mim, meu filho?
- Salva-me, meu Deus, por favor!
- Realmente acreditas que Eu te possa salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corta a corda que mantém pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão.
O alpinista agarrou-se mais ainda a corda e pensou que se largasse a corda morreria...
A equipa de salvamento no dia seguinte encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda ...
...
a não mais de dois metros do chão.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Deste deus sou ateu...

Uma coisa tenho vindo a pensar ao longo destes dias de interrogação: “e se Deus não existir?” Tenho-me sentido ateu. Ateu de alguns deuses que tenho procurado através desta negação. E se não existir um deus que me faz falta para justificar os meus comportamentos. Melhor ainda: comecei por dizer que vivi o meu fim de semana como se Deus não existisse. É verdade! Procurei que os meus comportamentos fossem livres de uma imagem de deus que me podia julgar por não ser crítico com os comentários ou comportamentos dos outros. Procurei que os meus julgamentos não tivessem em conta deus. E aconteceu. Não mudei. Não vivi de forma diferente. Os meus comportamentos não mudaram. Sou feliz, continuo a amar pelo gosto de amar, dá-me prazer ser quem sou e a beleza continua aí para ser olhada. O sol voltou. É bom olhar quem passa e o que se passa. E eu sou ateu de um deus que não me obriga a nada. O 'Os Irmãos Karamazovi' de Fiodor Dostoiévski em que, se ele não existe tudo é permitido, não existe mesmo. Tudo continua a ser, para mim, permitido, mesmo se Deus existir.

E se Deus não existir?

Deste deus sou ateu.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

SE EU FOSSE RICO...

Não é necessário tirar aos ricos para dar aos pobres. Precisamos de ser é todos ricos”… Foi mais ou menos este o comentário que o Sr. Berardo fez ontem na TV acera da presidência portuguesa da EU. Bateu-me! Não sou daqueles que pensam que se deve tirar nada a ninguém. Mas, já agora porque não sermos todos pobres?
Este comentário não deixa de ser curioso para quem é rico. E não tenho nada a ver com a vida do senhor. Não vou dizer que se fosse rico daria parte (a que me sobra) aos pobres. São comentários como estes dois que me fazem ir percebendo porque é que sou como sou… Um energúmeno que quer perceber a vida.
Quanto ao meu fim de semana… passei-o como se Deus não existisse. Não doeu. O que se torna preocupante. Parece-me, de acordo com alguns mails que recebi e algumas conversas de café, que há por aí muita gente preocupada com a pergunta: “ E se Deus existe?” O que me parece preocupante!!!... é necessário que sejamos todos ricos para que os ricos não se sintam incomodados e para os pobres não estarem contra seja quem for…

E se Deus não existir?

A quem vou atribuir a culpa da chuva no fim de semana que impediu tanta gente de ir à praia para justificar a abstenção nas eleições de Lisboa?

sábado, 14 de julho de 2007

E se Deus não existir?...


Querem ver que hoje acordei ateu!
O certo é que, com esta pergunta não me sinto nada preocupado. Não consegui ficar triste, mal disposto ou mesmo incomodado.
Pus em causa Deus mas não me sinto infeliz por isso. Recebi um sorriso de um bebé … lindo, que ia ao colo de sua mãe… bela. Senti o sabor do café… saboroso. Li as gordas e o mundo continua do avesso… contradição!
Que raio! E se Deus de facto não existir?
Esta pergunta vai continuar a martelar-me o juízo durante o dia. Sei isso… conheço-me.
Mas não me vai impedir de olhar para as pessoas de quem gosto e a ser simpático para as pessoas por quem não nutro simpatia… pelo menos na esperança de que mude a minha visão acerca daquilo que penso serem os seus defeitos.
Já muitas vezes mudei de opinião acerca de pessoas que não me pareciam boas. Estava eu errado olhando o lado errado delas…. Mudei eu e passei a gostar delas!

E se Deus não existir?

Mau!... o melhor é parar por aqui… para já! Estarei a olhar o lado errado da questão… de Deus!

Vou pensar um pouco e depois digo alguma coisa.
Que sol gostoso... que preguiça... que corpinho ali vai... olha que se Deus não existe o pai daquela miúda esmerou-se na beleza...
Quê?!!!.....

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Cura todas as doenças...

É do caraças
!!!...

Aparece um gajo em Viseu que diz que cura todas as doenças… até as “urselas” e tem direito a uma reportagem de 5 minutos (uma eternidade) no jornal de um canal de televisão.

Salvadores precisam-se!

Se não forem muito credíveis vão ter direito a publicidade na TV.

O AMOR não é credível caso contrário todos os dias o telejornal abria com a notícia de uma cura feita pelo Amor…

Ninguém me diga:«vem por aqui»!

Cântico Negro (José Régio - Poemas de Deus e do Diabo)


Vem por aqui»
- dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: «vem por aqui»!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali …

(...)

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga:«vem por aqui»!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

MISSA NO RITO ANTIGO

Coloco aqui o comentário que fiz a um blog que encontrei há dias.
Comove-me, esta Igreja...
Vai na moda das danças latinas: dois passos atrás e um à frente.
Os cristãos sérios que os aturem!!!
«Segundo o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Carlos Azevedo, apenas "grupos minoritários" deverão celebrar segundo o Missal de 1962, com o Rito de São Pio V, anterior ao Concílio Vaticano II.Este responsável lamentou que se tenha feito passar a ideia de que "agora a Missa ia voltar a ser em Latim, ia passar a ser de costas para o povo", pedindo que os meios de comunicação social não deturpem a situação e transmitam "o teor do Motu Proprio".
"Penso que em Portugal serão pouquíssimas as pessoas, com saudades ou nostalgia dos tempos anteriores, a querer usar o ritual de 1962, aprovado pelo Papa João XXIII", indicou o Bispo Auxiliar de Lisboa.
A variedade de ritos, assinalou, "não quebra a unidade da Igreja, antes pelo contrário, é para que essa quebra não exista que o Papa faz esta concessão".
A celebração dos Sacramentos segundo o antigo Rito exige pessoas "preparadas", mas D. Carlos Azevedo indica que "a maioria dos padres" não conhece o ritual nem nunca celebrou no mesmo.» in: Agência Ecclesia

Valente remendo!!! Ainda vai ser nomeado costureiro do Vaticano...
Grande amor é o de Cristo à sua Igreja.
Não ao inconformismo?!!!!

Não ao inconformismo?!!!

Ontem adormeci a ler Tio Patinhas. Adoro o Donald na sua permanente irritação. Poderia bem ser um português actual na sua permanente frustração de viver afundado em dívidas. Paradoxalmente condenado, qual Sísifo, a ser pobre para ser quem é. Para ser português falta-lhe apenas o mau humor permanente do Tio Patinhas. “Somos um povo triste” dizia alguém… pois é, falta-nos a alegria do inconformismo que faz dos homens lutadores por causas… Cada dia o Sol nasce, mas nunca nasce no mesmo sítio, embora pareça. Não ao determinismo!!! Viva um novo dia!!! Viva o Pateta!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Como se fosse a única coisa a fazer...


Quero aproveitar este espaço para dizer que sou feliz!!!

Gosto do que sou, do que faço, do mundo em que vivo e das pessoas com quem me relaciono. Procuro que tudo aquilo que faço seja como se fosse a única coisa a fazer no mundo. Não estou só… amo a vida porque a Vida me amou antes. Amo o ser porque o Ser me amou antes. Amo os outros porque o Outro me amou antes. Amo-me a mim porque outros me amam. Por isso o mundo será melhor cada vez que eu partilhar a minha alegria de viver.