Um cruzamento com stop. 11 horas da noite. Do lado esquerdo uma recta de 100 metros com uma visibilidade excelente. Paro, como habitualmente, olho a esquerda e a direita… nada! Avanço e … vindo do nada… uma moto passa-me pelo lado esquerdo como um relâmpago. Tremendo, assustador… gelou-se-me o sangue nas veias. Não deu para perceber a cor do veículo, ou a figura do ocupante ou ocupantes. Saiu do nada e entrou no nada. A velocidade era impressionante. Valeu a perícia de quem conduzia… o instinto ou não sei o quê. Não parei, não disse nada e 100 metros mais à frente dei comigo a dizer… “obrigado meu Deus”… impensado… inexplicável como decorreram aqueles acontecimentos. Se aquela moto me batesse por trás ou de lado não consigo imaginar sequer o que aconteceria. E eu era culpado.
“Obrigado meu Deus!”
Sim, esse Deus eu creio, e estou-me pouco importando se existe ou porque existe. Deste eu não sou ateu. Relaciono-me com ele de forma afectiva. Não negoceio com ele nem tenho necessidade de me esconder dele. E continuo a viver como se ele não existisse. Nessa noite fui mais uma vez feliz. E se alguém ler este texto (o que duvido) e me chamar pouco profundo, pouco científico, pouco teólogo… a ele eu responderei com esta fé de carvoeiro de quem se sente amado. Quanto ao resto, a outras formas de procurar este Deus esquivo (ou não) que se procura nas grandes coisas, sendo pequeno… ou se procura nas pequenas sendo grande … eu encontrei-o mais uma vez, mesmo quando o procurei negar.
“Obrigado meu Deus!”
Sim, esse Deus eu creio, e estou-me pouco importando se existe ou porque existe. Deste eu não sou ateu. Relaciono-me com ele de forma afectiva. Não negoceio com ele nem tenho necessidade de me esconder dele. E continuo a viver como se ele não existisse. Nessa noite fui mais uma vez feliz. E se alguém ler este texto (o que duvido) e me chamar pouco profundo, pouco científico, pouco teólogo… a ele eu responderei com esta fé de carvoeiro de quem se sente amado. Quanto ao resto, a outras formas de procurar este Deus esquivo (ou não) que se procura nas grandes coisas, sendo pequeno… ou se procura nas pequenas sendo grande … eu encontrei-o mais uma vez, mesmo quando o procurei negar.
Esta é a história de um alpinista que vai circulando na internet sob a forma de apresentação.
Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua.
Começou a subir e o dia começou a escurecer e a ficar cada vez mais tarde.
Porém ele não se tinha preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.
Escureceu... e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha.Era impossível conseguir ver um palmo à frente do nariz... não se via absolutamente nada.
Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede" e apenas a 100 metros do topo, ele escorregou e caiu...
Caía a uma velocidade vertiginosa, só conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão.
Ao cair sentia apenas uma terrível sensação de estar a ser sugado pela força da gravidade e nesses angustiantes momentos, passaram pela sua cabeça todos os momentos felizes e tristes que ele já tinha vivido.
De repente, sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade.
Como todo alpinista experimentado, tinha cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que tinha fixado na sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, o desespero fá-lo gritar:
- Oh, meu Deus! Ajuda-me! Por Favor!
Uma voz grave e profunda respondeu:
- O que queres de Mim, meu filho?
- Salva-me, meu Deus, por favor!
- Realmente acreditas que Eu te possa salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corta a corda que mantém pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão.
O alpinista agarrou-se mais ainda a corda e pensou que se largasse a corda morreria...
A equipa de salvamento no dia seguinte encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda ...
...a não mais de dois metros do chão.
Começou a subir e o dia começou a escurecer e a ficar cada vez mais tarde.
Porém ele não se tinha preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo.
Escureceu... e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha.Era impossível conseguir ver um palmo à frente do nariz... não se via absolutamente nada.
Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede" e apenas a 100 metros do topo, ele escorregou e caiu...
Caía a uma velocidade vertiginosa, só conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão.
Ao cair sentia apenas uma terrível sensação de estar a ser sugado pela força da gravidade e nesses angustiantes momentos, passaram pela sua cabeça todos os momentos felizes e tristes que ele já tinha vivido.
De repente, sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade.
Como todo alpinista experimentado, tinha cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que tinha fixado na sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, o desespero fá-lo gritar:
- Oh, meu Deus! Ajuda-me! Por Favor!
Uma voz grave e profunda respondeu:
- O que queres de Mim, meu filho?
- Salva-me, meu Deus, por favor!
- Realmente acreditas que Eu te possa salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corta a corda que mantém pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão.
O alpinista agarrou-se mais ainda a corda e pensou que se largasse a corda morreria...
A equipa de salvamento no dia seguinte encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com as duas mãos a uma corda ...
...a não mais de dois metros do chão.
1 comentário:
eu li
Enviar um comentário