segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Imagine-se pois...

Imagine-se, pois…Imagine-se um mundo em que a cada um fosse reconhecido o direito de dar, à sua medida, um contributo para a melhoria de vida dos seus coetâneos e que a isso se chamasse participação.Imagine-se um país em que a educação fosse uma responsabilidade primeira e reconhecida das famílias, a quem se reconheceria o direito e a legitimidade de escolherem o modelo educativo mais ajustado aos seus filhos; imagine-se um mundo em que os Estados reconhe-cessem às sociedades mais próximas dos cidadãos (as associações, instituições particulares de solidariedade social, etc.) o legítimo direito de serem veículo de promoção, apoio e acompanhamento das pessoas, não sendo nunca indevidamente substituídas pelo Estado ou sociedades superiores, antes sendo por estes apoiadas e subsidiadas; imagine-se um mundo em que o direito a ter iniciativa não ficasse no mundo de uns poucos que tudo gerem a seu bel-prazer, estabelecendo os preços que mais lhes convêm porque o monopólio assim lhes permite, mas fosse assegurado a todos com igual condição de oportunidade, e que a tudo isto se chamasse subsidiariedade.Imagine-se, ainda, um mundo e um tempo em que todos sentissem como seus os problemas de todos, em que as questões do bem-estar do mundo, do bem-estar das espécies, do bem-estar e direito a viver dos mais frágeis fosse problema de todos e nunca de apenas alguns, e que a isso se chamasse solidariedade…Imagine-se tudo isto… Imagine-se e deseje-se e concretize-se este mundo e estaremos a tornar real o mundo a que deveria aspirar, em primeiro lugar, a Igreja.

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