sábado, 25 de agosto de 2007

O senhor tem o poder de controlar o relógio?

O malandro do tempo que passamos a vida a querer controlar, contornar, contentar…
Até nos queixamos que ele nos controla, nos escraviza, nos martiriza…
Mas, vai daí, de repente, cai-nos o cronos ao chão e damo-nos conta que a eternidade pode estar aqui…
Olhamos o que estamos a fazer e … acontece a disponibilidade.
“O senhor tem o poder de controlar o relógio?” Perguntava-me a funcionária do balcão. “Nunca mais termina o dia… para poder ir para casa!!!” Ao lado alguém suspirava, enjoada com a conversa e ansiosa por ser atendida. “Não tenho tempo para esperar.”

Eduardo Prado Coelho partiu! Deixou a ideia eterna que muitos não tiveram tempo de ler: mais ou menos isto “fazemos tantas coisas que nem tempo temos para nos apercebermos do que estamos a fazer. Quando paramos para pensar então estamos a fazer cultura”

Como eu gostava de ter a calma suficiente para me chamarem calmeirão!

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